A economia brasileira tem mostrado neste 3º trimestre ritmo fraco de crescimento, similar ao verificado desde o final da recessão de 2015-2016, sem perspectivas de melhora significativa dos níveis de produção, investimentos e emprego. Os dados de julho mostram que, por um lado, houve uma interrupção na tendência de recuperação do setor industrial vista no segundo trimestre. Por outro, os resultados vieram acima do previsto para os setores de comércio e serviços. Os números preliminares de agosto desanimaram até o Ministério da Economia, que falou em “fundo do poço” e espera melhora na atividade a partir de setembro. O crescimento foi de 0,2%, contra 0,4% no segundo trimestre. Luka Barbosa, do Itaú Unibanco, diz que os principais fatores que estão prejudicando a atividade econômica são a desaceleração global da economia e a crise fiscal no Brasil, que reduziu o espaço do governo para investimentos. A projeção do mercado financeiro para o PIB de 2019 é de 0,87%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. O governo prevê um crescimento ligeiramente menor, de 0,85%. Economistas de importantes bancos e consultorias têm revisado suas projeções de crescimento para níveis inferiores a 2% em 2020.
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