Uma pesquisa realizada por uma brasileira conseguiu transformar um dos resíduos da produção de petróleo, a “água de petróleo”, em etanol e metanol, o que traz benefícios econômicos, sociais e ambientais. O foco da tese de doutorado de Juliana Ferreira de Brito na Unesp (Universidade do Estado e São Paulo) era desenvolver uma maneira limpa de tratar a água de petróleo, reduzindo o dióxido de carbono (CO2) gerado nesse processo. E, ao mesmo tempo, obter etanol, combustível que emite menos poluentes. “Essa água entra em contato com o petróleo, que tem alguns componentes tóxicos, portanto a água não pode ser reutilizada para nada, nem pode ser descartada de forma trivial. Ela precisaria ser tratada para ter alguma finalidade”, explicou Juliana. Para termos uma ideia do potencial de produção do estudo da pesquisadora brasileira, avaliação publicada em 2009 estima que a produção diária de água de petróleo supera 40 bilhões de litros. Se toda essa quantidade fosse utilizada, seria possível tratar 28 bilhões de litros diariamente e gerar 8 bilhões de litros de metanol e 50 milhões litros de etanol. Juliana Ferreira de Brito é de Três Pontas, filha de Antônio Tarcísio de Brito e Edna Ferreira Gomes de Brito; é casada com o também trespontano Miguel Velloso Lelo. Pesquisadora, atualmente trabalha na Universidade São Carlos, em Araraquara. Na foto, primeira à esquerda, durante defesa de sua tese. Mais detalhes na edição impressa do CT deste sábado, dia 8. (Fonte: operamundi.uol.com.br/Agência de notícias Sputnik Brasil Foto: arquivo pessoal).
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