Os vereadores realizaram na noite desta segunda-feira (02), mais uma sessão ordinária de votação. Com uma hora cronometrada, os parlamentares cumpriram todos os rituais e aprovaram apenas um projeto de lei, de autoria do Poder Executivo. A ausência justificada foi do vice-presidente Antônio Carlos de Lima (Antônio do Lázaro – PSD), afastado por recomendação médica. O projeto datado em 06 de abril, pede autorização legislativa para desafetar e alienar um imóvel que pertence ao Município. O objetivo é desmembrar 25.659 mil metros quadrados de uma área de 21,38 hectares e seja colocada a venda através de processo licitatório para dar continuidade ao processo de industrialização e fomento a economia de Três Pontas, favorecendo a geração de emprego e renda, além de ter recursos suficientes para arcar com contrapartidas de emendas parlamentares. O dinheiro arrecadado com esta área, que fica na estrada da Fazenda Boa Vista, será destinado ao Parque Industrial dos Quatis ou em outras obras de infraestrutura, ou ainda na compra de materiais e equipamentos para a Secretaria Municipal de Transportes e Obras. O Poder Executivo justificou ainda no projeto, que “a região dos Quatis tem sido beneficiada com a melhora considerável de sua infraestrutura, o que tem atraído empresas para se instalarem na região. Porém, as melhorias não estão terminadas, sendo que o Município necessita de recursos para continuar seu projeto de industrialização e desenvolvimento”. Ainda reforça que a desafetação e a venda deste terreno tem duplo efeito benéfico: garante recursos para investimento e ao mesmo tempo, promove a instalação de nova empresa na cidade. O terreno foi avaliado em R$1.334.268,00, lance mínimo da licitação, que poderá ser parcelado em até 120 parcelas mensais, com início de pagamento quatro meses após a data da assinatura do contrato administrativo. Entre os critérios para disputar a área, está investimento mínimo R$3,8 milhões, na construção do prédio industrial e na aquisição de equipamento e maquinários; gerar no mínimo 17 empregos diretos durante 10 anos; ter faturamento médio anual de R$1,2 milhão, entre outros requisitos. O projeto foi aprovado por unanimidade, depois de alguns vereadores mencionarem apenas que na proposta inicial faltava documentação, por isso, a lei está sendo votada apenas agora. (Correio Trespontano / Equipe Positiva).