A Justiça condenou Igor Alves de Sousa (40) a 14 anos de prisão em regime fechado, pela morte da sua esposa Rita de Cássia da Silva (37), morta de forma cruel, por espancamento, dentro de casa. O crime foi registrado em setembro do ano passado, no bairro Ponte Alta e poucos dias após a abertura do inquérito para apurar o caso, a Polícia Civil já tinha a autoria do crime, pediu a prisão do suspeito e Igor Alves está preso desde então aguardando julgamento. A sessão, realizada nesta terça-feira (30), teve início às 9h30, no Salão Nobre do Fórum Dr. Carvalho de Mendonça e foi acompanhada por policiais civis que atuaram na investigação e alguns familiares do acusado. A vítima era procurada pela Justiça, com um mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário, alegando que ela consentia os abusos sexuais que eram cometidos contra suas próprias filhas. O rapaz já tem histórico na polícia por violência doméstica. Igor Alves foi ouvido no período da manhã e o espaço foi aberto para acusação e defesa em seguida. Por volta das 15h30, a sessão foi reaberta ao público depois da votação e foi lida a sentença. Igor Alves foi condenado a 14 anos de prisão por feminicídio com qualificadora por meio cruel. Defesa e acusação disseram que irão recorrer da sentença. A Promotoria tentando aumentar a pena dado aos antecedentes e a reincidência do sentenciado. A pena mínima para o crime de feminicídio é 12 anos e a máxima pode chegar 30 anos de prisão. (Correio Trespontano / Equipe Positiva).