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As contas continuam chegando pontualmente e algumas delas, inclusive, com excedentes. O problema é que as cobranças acontecem em cima de um serviço que não está sendo prestado: o de telefonia. De repente comerciantes – dentre eles, donos de mercearias, bares e restaurantes, farmácias, consultórios médicos, clínicas veterinárias, transportadoras – começaram a receber queixas de clientes que precisaram se deslocar até o estabelecimento para resolver suas demandas. Isto porque ao tentarem contato por telefone as chamadas nunca eram atendidas. Assim, aos poucos, os donos dessas linhas Oi Fixo foram descobrindo que seus telefones não recebiam, nem realizavam chamadas. “Tentamos vários contatos sem sucesso”, afirma uma próprietária de farmácia. “Recebi a informação que as cobranças indevidas do período em que as linhas não funcionaram seriam descontadas proporcionalmente nas próximas faturas. Foi estipulada uma data para a normalização do serviço, prazo que não foi cumprido”, declarou. O diretor do Procon de Três Pontas, Jorge Calili (foto), declarou que atende às reclamações dos consumidores procurando junto à operadora a retomada do serviço e formas de resolver a questão dos débitos indevidos. Ele revela que, segundo a Oi, a falha – geral em algumas regiões da cidade – foi causada por furtos de cabos de telecomunicações da operadora. A empresa teria estipulado para o Procon o prazo até sábado, 16 de dezembro, para concluir o reparo na rede e o serviço voltar a funcionar. A reportagem tentou vários contatos com a Ouvidoria da Oi, mas não conseguiu completar as ligações. (Fonte: Sintonizeaqui.com).